domingo, 10 de abril de 2011

Liberdade

Dançar minha subjetividade, minhas necessidades de movimento, de expressão, ser dança, viver dança, ser humana dançando.

Isso é liberdade.

Não se prender a convenção de um estilo, mesmo quando o compartilhamos. E ainda assim, não destoarmos.

Existe uma harmonia entre os dançantes que vivem a espontaniedade, a improvisação. Passa pelo acolhimento, a individualidade compartilhada, o coletivo integrado.

Pressupõe tentativas, acertos, algumas regras e técnicas. Mas, ainda assim, muita liberdade.

E tudo acontece alicerçado pelo respeito que permeia silenciosamente o momento da dança.

A experiência oferecida ultrapassa os benefícios divulgados. São tão pessoais e íntimos.

Confere poder de ação... abertura para o novo... horizontes...

segunda-feira, 28 de março de 2011

Faça você mesmo

Caros humanos,

Já falamos sobre vários aspectos que se referem a Dança Ânima:  um caminho que vai além da prática física, a espontaniedade dos movimentos, se envolver sem julgamentos, desenvolver o estado de atenção, alguns benefícios terapêuticos, e por aí vai.

Com certeza, existem muitos blogs que também nos trazem valiosas informações sobre dança em um contexto mais contemporâneo.

O que desejo imensamente aqui, é enfatizar aos que me brindam com sua atenção, sobre a possibilidade de poderem dançar da forma mais livre e natural possível, sem que estejam presos necessariamente a um contexto formal de aula, Jam, encontro... 

Sim, dançar em casa!! Em qualquer oportunidade... onde você quiser ou puder!! 

Aviso que não considero essa fala como um excentrismo divagante! É assim, que danço a maior parte das vezes, simplesmente porque adoro dançar e não fico esperando aparecer oportunidades para saciar  minha necessidade.

Como já coloquei em outros posts, não abro mão da dança compartilhada, mas nem sempre é possível conciliar horários, essas dificuldades mundanas-urbanas.

Além disso, minha iniciação na dança (a real!) foi pessoal e sozinha.  Dançando concentrada, com o foco em mim e no ambiente, tenho experiências corporais muito significativas e meu bem-estar está garantido.

Muitas vezes, se sinto meu corpo pedindo alongamento, opto por dançar. Resolvo qualquer início de tendinite assim!!

Você dançante, faz parecido? 

E aos ainda não-dançantes, se motivam a experimentar?

{  }

quarta-feira, 23 de março de 2011

Espetáculo com Angel Vianna

Queridos dançantes,

Muito respeito pela trajetória desta maravilhosa humana!
Imperdível!


...qualquer coisa a gente muda

SESC Belenzinho

Dias 25/03, 26/03, 27/03 
Sexta e sábado, às 21 hs
Domingo, às 18 hs. 
 



Experimento coreográfico concebido por João Saldanha que comemora os 82 anos de vida e 62 de carreira de Angel Vianna. Neste espetáculo, Angel se expressa por meio de sua sensibilidade, seus gestos, e suas intenções. Em justaposição, Maria Alice Poppe introduz uma dança que acrescenta volume e expansão à cena e propõe uma organização sequencial acionada pela memória imediata, um cardápio de possibilidades impulsionado pela atenção à movimentação que é construída passo a passo. O espetáculo se inicia com um prólogo de 8 minutos limitado a 150 pessoas.A capacidade do Teatro do SESC Belenzinho é de 392 lugares.  O acesso ao teatro acontecerá 20 minutos antes para as 150 primeiras pessoas, por ordem de chegada. Depois de terminado esse pequeno prólogo, o público geral poderá acessar o teatro para o início do espetáculo. Local: Teatro Duração: 45minutos


Livre para todos os públicos
R$ 24,00[inteira]
R$ 12,00[usuário matriculado no SESC e dependentes, +60 anos, professores da rede pública de ensino e estudantes com comprovante]
R$ 6,00[trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes]

Até lá!





sexta-feira, 18 de março de 2011

Corpo Sustentável

Queridos dançantes,

Frente a  necessidade de compartilhar idéias e experiências construídas no decorrer de minha trajetória pessoal e profissional, inicio um novo blog: Corpo Sustentável.

Continuaremos juntos aqui também, inclusive porque a Dança Ânima é minha grande fonte inspiradora e sempre haverá o que ser dito sobre uma prática física que nos traz tantos benefícios integrais, sendo executada de forma tão simples e natural.

E com certeza, a Dança Ânima será abordada muitas vezes nesse novo blog, pois está em sintonia com o conceito do Corpo Sustentável.

Continuaremos trocando, aprendendo, compartilhando conhecimentos e mais do que isso, encontrando humanos os quais nos identificamos e afeiçoamos.



gde {  }

segunda-feira, 14 de março de 2011

Inspiração

Nada mais do que dançar... esta é a maior inspiração para se escrever sobre dança!

Quando permaneço algum tempo sem dançar, meu corpo pede movimento, mas não é qualquer movimento.

É o movimento da minha dança! Aquele que está dentro... brota.... nasce em mim e se materializa.

A satisfação e a liberdade conferida por essa experiência é indescritível. Quem já se permite e vivencia a dança de forma mais intensa, sabe bem ao que me refiro.

É como encontrar um querido amigo. Estar num território conhecido, embora me jogue no desconhecido, com muita liberdade e prazer.

É  maravilhoso! E quando compartilhamos a experiência... é uma comunhão.

Fico sempre tocada com o respeito, a doação, o exercício, agora não físico, mas humano que fazemos o tempo todo, quando compartihamos a dança que explora nossos movimentos, nossas relações com o próprio corpo e com o do outro.

Tudo dentro de uma simplicidade básica: só deixar-se envolver pelos movimentos.

Vejo um mundo dançante, com relações positivas, amigáveis, negociáveis, feliz!

É o mundo que escolhi para mim!




lindas coreográfias cósmicas!

(ofereço esses pensamentos ao querido Oscar Quiroga)

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Vanguarda





Dançar a dança que seu corpo pede, explorando movimentos, reconhecendo sua forma, seus gestos... criar, estudar possibilidades, sensações... vejo como uma dança de vanguarda!

Isso se explica de várias maneiras...

Sob o olhar da educadora, a relação que vai ao encontro da transdisciplinaridade, ou seja,  surge uma nova forma de conhecer e educar o corpo integrando várias disciplinas associando a arte à saúde. Nessa fusão,  o surgimento de algo mais atualizado e  readequado às necessidades do humano contemporâneo.

Sob o olhar da fisioterapeuta,  vários conceitos  que envolvem biomecânica,  ajustes neurológicos,  métodos e práticas que fazem parte do meu dia a dia de trabalho são observados na prática dessa dança.  Através da arte,  a reabilitação passa a ser vivida como um processo feliz e prazeroso. 

Sob o olhar da cidadã, uma dança que oferece a possibilidade de firmar minha individualidade: posso me expressar, passo a conhecer melhor meu corpo, como funciona partes, todo.  E no coletivo (agora com o outro) vivo a todo instante situações em que compartilho, aceito,  negocio,  sustento.  

É assim que se dá a dança vanguarda!

Ela independe do tempo, da era em que se vive. Muitos praticantes a viveram num tempo passado! (a própria Isadora Duncan, sempre será uma grande musa inspiradora!)

E a cada dia, se confirma o grande potencial de uma dança que insere, integra, educa o corpo, educa o humano, oferece bem-estar, respeitando a linguagem própria de cada corpo e,  ao mesmo tempo, favorece o compartilhar no contato com o outro.

Frutíferas relações pessoais... coletivas!

Sem dúvida, isto é emancipação e aprimoramento. 

É vanguarda!

sábado, 29 de janeiro de 2011

Improvisação

"Para andar na corda bamba, é preciso muito estudo. É preciso treinar bastante!"
                                                                                                       Miles Davis

Essa pérola usada pelo mega músico, resume tudo o que envolve a improvisação: estudo, trabalho... estudo, trabalho....

Como usamos a improvisação nos movimentos, seja na dança contemporânea em geral, ou mais especificamente no contato improvisação, ela também nos serve como uma luva!

Alguém mais desavisado pode achar que quando improvisamos numa dança, significa que fazemos algo sem muito preparo. De fato, pode até ocorrer, mas tudo depende de que nível de improvisação estamos nos referindo.

Qualquer um pode pegar um instrumento sem que saiba tocar e simular algum som. Estará improvisando ou brincando de tocar? Seus ouvidos responderão!

Improvisar exige conhecimento, criatividade, experiência.

Fazer acontecer o novo, pressupõe alicerces fundamentados, a base firme e sólida que nos permite "viajar" por caminhos diferentes e inusitados.

Assim, é também com a dança. Precisamos sensibilizar, conhecer, "dominar" (domínio amigo!) o básico que se refere ao corpo, para depois nos lançar ao que difere do conhecido.

E sempre haverá um novo vôo, porque somos humanos e temos a capacidade de buscar infinitamente novas experiências!

Só depende de nós... com muito estudo e trabalho!!