Queridos humanos dançantes,
Como bem sabem, sou fisioterapeuta e toda prática relacionada ao movimento e a sensibilização do corpo me interessa!
Assim, não é díficil entender porque me identifico tanto com a dança e a escolhi como instrumento educativo e terapêutico em meu trabalho.
"Dançando animamente" (Dança Ânima: dança da alma, do ser, lembra-se?) realizamos movimentos variados, do mais simples ao complexo, buscando sempre a naturalidade do gesto, produzindo e assimilando novos repertórios motores, construindo um novo corpo.
Um corpo mais inteligente!
Assim, quanto mais experimentamos e nos movemos, damos oportunidade aos músculos que normalmente não são requisitados no dia a dia, a despertarem seu potencial adormecido.
E mesmo que aparentemente não se dê conta desses recentes ganhos, com toda certeza, seu corpo viveu e registrou a experiência física e poderá dispor dela, em um momento inesperado qualquer.
Por exemplo, quando precisar se equilibrar, após tropeçar na calçada. Seu corpo, agora mais preparado para a instabilidade poderá livrá-lo de uma entorse de tornozelo. E tudo começou porque ampliou seu repertório de movimento e tem a memória motora necessária para os ajustes pertinentes.
É muito comum, as pessoas me perguntarem, qual é a "melhor atividade física" para praticarem. Depois, poderemos refletir um pouco mais sobre o significado de "melhor atividade física", mas à princípio, a resposta não poderia ser outra... dançar! E quanto mais espontânea, melhor!
Apesar, de considerar todas as danças muito positivas (reservado o caráter da precaução), quando enfatiza o aspecto da espontaniedade e da atenção (outro tema para refletirmos depois!) encontramos toda a diferença.
Trabalhar o potencial de movimento... naturalmente. Esse é um eficiente recurso para um corpo saudável e inteligente.
Tudo ao encontro da autonômia de seu corpo. Sua autonômia.
Simples, natural e sustentável!
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