domingo, 23 de janeiro de 2011

A face terapêutica da dança

Não é novidade para ninguém que a dança nos faz bem. Sentimos isso no corpo e na alma!

Conforme relatei no post que abre o blog, costumo usar meu corpo como laboratório ambulante! E numa dessas experiências pessoais, descobri  a dança fora de um estereótipo, ou seja, encontrei minha dança, com todo seu enorme potencial, tornando-me uma adepta apaixonada pelo que nomeei de Dança Ânima.

E a mola mestra da prática é a espontaniedade dos movimentos. No caminho da naturalidade nos beneficiarmos de todo o potencial oferecido por esse jeito de dançar.

Exercitamos nossa liberdade! A liberdade dos movimentos!

Não tenho a intenção de ficar "cabeçando" a conversa, mas pra começar, antes de me ater ao aspecto do movimento propriamente dito, já vejo como muito positivo, as pessoas se permitindo explorarem gestos, posturas sem se sentirem intimidadas. Isso já é bem feliz!

Depois, a oportunidade de fazerem seu corpo viver, tirando-o do que é conhecido e limitado, oferecendo a chance de se manifestar o movimento, segunda sua necessidade... como bem querem, como seu corpo pede!

Sair da "fôrma"! 

Isso é de uma eficiência terapêutica que não se faz idéia, pois todo corpo estará naturalmente envolvido na intenção da dança, fazendo ajustes, procurando posturas, lapidando movimentos que dificilmente seriam trabalhados de uma forma tão eficiente e inteligente em outra prática física.

Funciona num sincronismo sensório-motor muito refinado e assim, torna-se tão terapêutico.

Acredite, os benefícios terapêuticos que alcancei pessoalmente (na minha "carne"!) e utilizando como ferramenta profissional em patologias ortopédicas, neurológicas em meu trabalho foram surpreendentes!

Exige comprometimento, mas tem leveza, criatividade, prazer!


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