segunda-feira, 6 de junho de 2011

A serviço do corpo, de mim

Dançando ajusto, reorganizo, exploro, viajo em meus movimentos, em meu corpo.

Assim, concebo minha dança.

Danço para mim mesma. Para meu total usufruto.

O ideal está em seguir o que o corpo pede.

Ouvi-lo sentindo suas necessidades, travas, levezas.

Envolver-me, desfrutá-lo, ajudá-lo.

Acredito nessa parceria e vivo intensamente.

Não importa o que se possa julgar sobre como danço.

A Dança Ânima me pertence e faz parte do melhor de mim.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Siga sua intuição

A velha frase... certamente vale para a dança. 

Muitas pessoas sedentárias ou que apresentem alguma dificuldade motora apresentam receio em iniciar uma atividade física, incluindo a dança. É natural.

Na minha experiência, vejo a dança como a prática física que mais se adequa as possibilidades de quem a realiza. Se dança utilizando mais a parte superior do corpo: OK; mais as pernas: OK. 

Na verdade, a forma que você dança está associada ao o que é mais familiar ao seu corpo. O que é mais confortável e espontâneo a ele. Assim, já existe uma auto-proteção inata, pois de forma geral, não irá partir ao desbravamento audoz da exploração de movimentos.

E se o estilo da dança escolhido estiver baseado numa linguagem de espontaniedade, daí a proteção estará reforçada.

Claro, que a medida que vai se familiarizando com seu corpo, com sua dança partirá para novos caminhos criativos. Esse é o grande barato. É o que nos dá tanto prazer e nos envolve incondicionalmente nesse universo dançante.

Então, vá de coração aberto, respeitando-se e seguindo sua intuição.