Dançar a dança que seu corpo pede, explorando movimentos, reconhecendo sua forma, seus gestos... criar, estudar possibilidades, sensações... vejo como uma dança de vanguarda!
Isso se explica de várias maneiras...
Isso se explica de várias maneiras...
Sob o olhar da educadora, a relação que vai ao encontro da transdisciplinaridade, ou seja, surge uma nova forma de conhecer e educar o corpo integrando várias disciplinas associando a arte à saúde. Nessa fusão, o surgimento de algo mais atualizado e readequado às necessidades do humano contemporâneo.
Sob o olhar da fisioterapeuta, vários conceitos que envolvem biomecânica, ajustes neurológicos, métodos e práticas que fazem parte do meu dia a dia de trabalho são observados na prática dessa dança. Através da arte, a reabilitação passa a ser vivida como um processo feliz e prazeroso.
Sob o olhar da cidadã, uma dança que oferece a possibilidade de firmar minha individualidade: posso me expressar, passo a conhecer melhor meu corpo, como funciona partes, todo. E no coletivo (agora com o outro) vivo a todo instante situações em que compartilho, aceito, negocio, sustento.
É assim que se dá a dança vanguarda!
Ela independe do tempo, da era em que se vive. Muitos praticantes a viveram num tempo passado! (a própria Isadora Duncan, sempre será uma grande musa inspiradora!)
E a cada dia, se confirma o grande potencial de uma dança que insere, integra, educa o corpo, educa o humano, oferece bem-estar, respeitando a linguagem própria de cada corpo e, ao mesmo tempo, favorece o compartilhar no contato com o outro.
Frutíferas relações pessoais... coletivas!
Sem dúvida, isto é emancipação e aprimoramento.