terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Vanguarda





Dançar a dança que seu corpo pede, explorando movimentos, reconhecendo sua forma, seus gestos... criar, estudar possibilidades, sensações... vejo como uma dança de vanguarda!

Isso se explica de várias maneiras...

Sob o olhar da educadora, a relação que vai ao encontro da transdisciplinaridade, ou seja,  surge uma nova forma de conhecer e educar o corpo integrando várias disciplinas associando a arte à saúde. Nessa fusão,  o surgimento de algo mais atualizado e  readequado às necessidades do humano contemporâneo.

Sob o olhar da fisioterapeuta,  vários conceitos  que envolvem biomecânica,  ajustes neurológicos,  métodos e práticas que fazem parte do meu dia a dia de trabalho são observados na prática dessa dança.  Através da arte,  a reabilitação passa a ser vivida como um processo feliz e prazeroso. 

Sob o olhar da cidadã, uma dança que oferece a possibilidade de firmar minha individualidade: posso me expressar, passo a conhecer melhor meu corpo, como funciona partes, todo.  E no coletivo (agora com o outro) vivo a todo instante situações em que compartilho, aceito,  negocio,  sustento.  

É assim que se dá a dança vanguarda!

Ela independe do tempo, da era em que se vive. Muitos praticantes a viveram num tempo passado! (a própria Isadora Duncan, sempre será uma grande musa inspiradora!)

E a cada dia, se confirma o grande potencial de uma dança que insere, integra, educa o corpo, educa o humano, oferece bem-estar, respeitando a linguagem própria de cada corpo e,  ao mesmo tempo, favorece o compartilhar no contato com o outro.

Frutíferas relações pessoais... coletivas!

Sem dúvida, isto é emancipação e aprimoramento. 

É vanguarda!