terça-feira, 30 de novembro de 2010

"Descabeçar-se"


Querido(a) humano(a),

Não estranhe esse título... já explico a fala!

Muitas vezes, nós contemporâneos, pela grande sede de informações e conhecimento, temos a grande  tendência a intelectualizarmos demaisssss tudo que a vida nos oferece, do mais simples ao complexo.

Estamos sempre arranjando explicações, razões, motivos que devem passar pela crivo da nossa racionalidade, além é claro, do senso comum. Não é legal, destoarmos muito, não é mesmo?!

Então, como fico nessa estória de experimentar, dançar sozinho e diferente, ficar parado sentindo vibrações, etc... essas coisas meio malucas?!!!

Se estou num grupo e a maioria já consegue se despreender desses julgamentos, talvez fique mais fácil aceitar com naturalidade essa dança inata que brota de mim. Também, se estou sozinho, livre dos olhares de pouca aceitação, protejo-me dos comentários, dos risinhos nervosos... portanto, beleza!

Mas, o problema é quando começamos a "cabeçar" tudo isso, seja o que estou fazendo, como estou dançando, o que estou sentindo, até chegar em: o que tudo isto quer dizer...

 PAUSA...

Aí mora o perigo, pois chegamos num campo minado para implodirmos a espontaniedade e o prazer. Claro, que se estamos vivendo uma situação corporal nova (bingo!), não iremos nunca ignorá-la! Mas, é diferente de ficarmos procurando nos cafundós da nossa mente, todas as significações e origens que resultaram naquele jeito "amalucado" de dançar.

Não vale à pena! Se está sendo bom e estou ganhando experiências e sensações que podem contribuir para minha saúde, criatividade, bem-estar... pra quê racionalizar?


"DESCABECE-SE!!"


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3 comentários:

  1. Adorei o post!!!! E esse descabeçar-se, não vale só para a dança.

    Refleti e aprendi um pouco mais hj!!!

    Bjos

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  2. PERFEITO TEM MOMENTOS QUE O MELHOR A FAZER É "DESCABEÇAR-SE"

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  3. É isso aí, gente! Descomplicar é uma boa!
    Muitas vezes, o excesso de análises nos travam, mais do que nos ajudam.
    Inclusive, isto me inspirou a escrever sobre o excesso de discussões ao final de muitas das vivências/aulas. Fico bem enfadada, e vocês?

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