sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Confiar no taco!


No início do blog, contei sobre como ocorreu o (re)descobrimento da dança em minha vida... a forma intensa e particular como se deu todo esse processo.

Confesso que as sensações que vivi naquele momento foram tão marcantes, que ainda hoje não consegui equiparar a nada parecido, seja em uma aula, oficina ou workshop.

Não se trata de auto-suficiência ou de diminuir o conteúdo das aulas propostas pelos ministrantes, pois  sabemos o quanto pode ser significativo compartilharmos em grupo.

Mas, sim relatar o quanto é incrivelmente revelador e prazeroso nos entregarmos a uma experiência no tempo, na forma, na intensidade em que estamos preparados, sem atropelamento, cobrança ou ansiedade.

Esse ponto é fundamental, porque seja qual for o processo escolhido para que entre nessa onda, o prazer  deve estar garantido!

E não da boca para fora, mas de verdade!!! Devemos conferir in loco, como me sinto frente a uma experiência corporal. Não é ninguém que vai me dizer o que estou sentindo, ou mesmo, me vender um dado estado corporal que não corresponde a minha prática.

Quem ministra pode muito bem saber aonde pretende e pode chegar aquela proposta, baseado principalmente, em suas próprias experiências corporais e também, nas experiências como docente. Mas, o que cada ser-dançante está sentindo e até onde pode ir, ah... isto só ele saberá!

Assim, querido humano, entregar-se a experiência, respeitando seus limites e confiando em seu taco, com a coragem de quem não deve nada, e também, não precisa provar competência a ninguém, é a melhor dica que posso dar para que você entre e seja fisgado!

Experimente e tire suas próprias conclusões!

gde bj

Cris Gurgel

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