sexta-feira, 6 de maio de 2011

Mais Liberdade

Bons dias!

Retomo a um assunto ao qual já me referi em outra oportunidade: a autonomia e direito garantido de cada um de sentir em aula o que está ao seu alcance.

Muitas vezes, o educador/facilitador prepara sua aula (com esmero),  planejando-a segundo um objetivo,  com as devidas etapas que julga serem necessárias. Baseado em suas experiências pessoais e profissionais procura garantir uma direção, a fim de proporcionar uma experiência significativa aos alunos. Ótimo.

O perigo mora quando o que é oferecido como uma possibilidade, experimentação, descobrimento é colocado quase como a obrigação do sentir, chegando a atropelar a subjetividade, o tempo, a ação corporal que cada um está vivendo naquela oportunidade.

O conteúdo por melhor que seja, deve oferecer possibilidades, mas nunca definir um dado estado fechado num invólucro. Essa situação que pode ser considerada como um excesso, se configura como uma ansiedade de quem ministra, que gerará ansiedade aos alunos que tentarão fazer a coisa certa a qualquer custo.

Não faça a coisa certa! 

Costumo repetir frequentemente essa provocação. Óbvio que existem bases biomecânicas e anatômicas que devem ser consideradas e seguidas, sendo isto prudente, útil e inteligente, certo? A premissa da informação e do conhecimento como base do trabalho.

Mas, o aprendizado se dá pela experiência vivida e assimilada, adquirida segundo a capacidade e vontade de cada um. Assim, mesmo que pareça muito pouco o que foi vivenciado, provavelmente estará na dose certa.

Muito negativo é a indução de um estado que não correspondeu a realidade. Nesse aspecto, talvez também vale a reflexão sobre o excesso de discussões principalmente ao final das aulas... aquela expectativa criada para ouvir depoimentos de experiências super-estimadas...

Mais interessante é garantir a liberdade de cada um!

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